Botão é uma peça pequena, mas com muita história para contar.
Como seriam as roupas se não existissem os botões?


A presença de botões já foi confirmada há cerca de 3000 a.C. na Civilização do Vale do Indo, presentes também na Grécia e Roma antigas.
Na Idade Média alguns países europeus limitavam a quantidade de botões por considerar ostentação excessiva.
GENÊRO NO ABOTOAR
A partir do século XIII elas tomaram como caráter principal a função de fechar as vestimentas – antes eram vistos como uma decoração, motivo de status.Nessa época os botões ficavam do lado esquerdo, facilitando que os criados dos nobres os vestissem.
No entanto, os botões de roupas masculinas foram alteradas para o lado direito para que os homens ser capazes de abrir o casaco com a mão esquerda enquanto pegavam a espada com a mão direita, pela qual se justificaria a mudança ainda na Idade Média.
Desde aí existe o lado feminino e masculino diferentes no abotoamento das roupas.
Os fabricantes de botões apareceram no século 13, mas só nos séculos 15 e 16 é que a indústria dos botões se implantou verdadeiramente em França e aí floresceu.
REPULSA GERAL
A invenção do botão causou uma repulsa geral quando introduzido nas roupas femininas e masculinas.
O que distinguia no início do século XIII as pessoas levianas das de juízo era o uso dos botões.
Ousar colocar botões em um vestido, calção ou blusa era ser absolutamente despudorado. As roupas antes dos botões eram costuradas ao corpo ou presas por laços.
Cada vez que um homem ou mulher precisava se despir, a roupa tinha que ser descosida e novamente costurada ao vestir. O uso dos botões facilitava o retirar e o vestir as roupas em qualquer lugar e a qualquer hora, e por isto eram tão mal vistas pela sociedade conservadora que considerava o artefato um convite ao pecado.
Algumas décadas depois o uso do botão se desvencilhou dos preconceitos e passou não só a abotoar, mas também a ornamentar as roupas.
A CASA NA LAPELA DOS PALETÓS

Data da época em que o Príncipe Albert era noivo da Rainha Vitória, na Inglaterra. Conta à história que a rainha ofereceu um pequeno ramalhete de suas flores preferidas ao consorte que sem saber onde colocá-las, tirou do bolso um canivete e abriu uma casa na lapela do paletó enfiando as flores para que o perfume o fizesse lembrar da mulher amada.
No dia seguinte todos os alfaiates londrinos recomendavam a seus clientes as lapelas com pequenas casas como um sinal de elegância e romantismo que permanece até os dias atuais (noivos sempre usam uma flor na lapela).
BOTÕES NAS MANGAS DOS PALETÓS
Os botões que enfeitam as mangas dos paletós eram usados inicialmente no cotovelo para que desabotoados facilitassem os movimentos de articulação dos braços nas batalhas, sem rasgar ou descosturar o tecido.
Foi Frederico, o Grande quem bancou o estilista e mudou o lugar dos botões para o punho.
Mas não imagine que a mudança era estética.
Na verdade era uma punição.
Os botões desceram para os punhos para evitar que os soldados continuassem limpando o nariz com a manga dos uniformes.
Adorei este blog.
Maria Alice, obrigado pelo elogio e pela visita. Volte sempre. Abraço.
Poderia me informar uma bibliografia sobre botões? Onde fez a pesquisa tão interessante. Parabéns.
Att
Maria
Maria, eu não conheço nenhuma obra especifica sobre botões.
as informações da matéria pincei em diversos livros de história da moda.
Obrigado pela visita e volte sempre
estava preparando uma apresentação sobre os botões e amei as curiosidades que encontrei aqui. parabéns
Ester, fico muito feliz que tenha sido útil esta minha pesquisa.
Obrigado pela visita e pelo elogio.
forte abraço
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Ester, que bom que pude ajudar.
Obrigado pela visita
Muito interessante essas informações . Sou escritora e tenho um projeto relacionado ao tema botões e laços em uma linguagem metafórica. Seu artigo vem em boa hora. Sucesso.
Cris, que bom que pude colaborar com seu projeto. Obrigado pela sua visita e parabéns pelo seu novo trabalho. Abraço
Muito interessante!
É o que estava procurando por curiosidade.