Alguns vestidos ultrapassaram a moda para se tornarem verdadeiras lendas
Conheça os vestidos mais famosos do mundo
1 – Vestidos Flapers
O vestido “flapper” foi usado no ano de 1920 que se referia a um novo estilo de vida das jovens mulheres que usavam saias curtas, não usavam corpete, usavam também um corte de cabelo especial chamado corte Bob, ouviam música Jazz.
As melindrosas usavam muita maquiagem, bebiam licor, fumavam, dirigiam, muitas vezes em alta velocidade, que na época era um desafio à lei ou ao contrário do que era considerado socialmente correto.
Nos Estados Unidos, desde o primeiro instante associava-se que a moda melindrosa com sapatos agulhas provinha de bordéis.
As melindrosas usavam os corpetes para moldar uma figura sem formas, reduzindo seios e quadris, dando uma imagem mais infantil e frágil.
O espartilho, que elas usavam ia até o início da perna, usavam cintas ligas para segurar as meias de seda preta ou branca.
2 – New Look de Dior
Durante a Segunda Guerra Mundial, o tecido para fazer roupa era racionado, e as roupas foram elaboradas com o mínimo de material.
Após a guerra, elas queriam roupas que a deixassem mais femininas e desejadas. Os designers voltaram para os estilos dos anos 1930, mas pelo momento econômico em que se encontrava o mundo foram criticados como extravagantes e irrelevantes.
Em 12 de fevereiro de 1947, Christian Dior apresentou sua primeira coleção, sua linha “Corolle” (assim nomeada como referência à coroa ou anel de pétalas de uma flor), rebatizada como New Look por Carmel Snow, um editor da Harper Bazaar, que ao terminar o desfile disse “Que revolução, querido, seus vestidos lançaram um New Look (novo estilo).
Em 2017 se celebra os setenta anos desta coleção revolucionária
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Foi uma coleção muito feminina, com ombreiras suaves, cinturas ajustadas e saias longas e largas que representou uma mudança dramática durante a época pós guerra.
Dior ficou conhecido por seu uso excessivo de tecido.
Para os seus vestidos eram necessários cerca de 9 metros de tecido, mas chegou a usar até 70 metros de tecido para desenhos refinados que eliminavam o volume na cintura.
3 – O Vestido Arte
Elsa Schiaparelli, a visionária designer italiana, durante metade do século XX assinou criações de moda mais excêntricas e inovadores do seu tempo.
Quem não conhece o chapéu em forma de sapato ou o vestido com uma lagosta?
Schiaparelli, a “Senhora” da moda italiana foi a primeira a usar a arte na moda.
Conheceu os surrealistas Man Ray e Marcel Duchamp.
Suas criações originais seduziam os surrealistas, que trabalharam com ela, para realizar peças tão inesquecíveis como também impossíveis.
Vestidos de inspiração oriental, cores vivas, tecidos finos. Schiaparelli não era conhecida pela discrição, mas sim pela sua excentricidade.
Com Dalí fez o lendário vestido com a lagosta e o chapéu-sapato.
As celebridades da época (Marlene Dietrich, Wallis Simpson, Mae West) tornaram-se clientes regulares.
Como os designers de hoje, também teve sua própria linha de perfume.
Serviu de inspiração para Jean Paul Gaultier para suas fragrâncias.
O Tailleur Chanel
As razões para este sucesso são a perfeita elegância e praticidade, não ao acaso, mas sim o resultado de uma obsessão de sua criadora, que nunca deixou de estudar o “terno perfeito”.
Entre o final dos anos 1950 e 1960, o terno de Chanel foi um dos símbolos das mulheres da burguesia chique que podia ser encontrado em todo o mundo ocidental, e associava a uma imagem forte, de classe, inteligente, independente e moderna.
Durante este período, o traje se tornou “um elemento indispensável, e que toda mulher americana deveria ter em seu guarda-roupa, a única peça de roupa que se adapta a cada momento do dia”.
5 – LBD
Era 1961 quando o “Little Black Dress” tornou-se moda graças à mágica combinação de um filme e de uma mulher estilosa como Audrey Hepburn no famoso filme “Bonequinha de Luxo”
O LBD é uma peça muito elegante, versátil, altamente funcional, sem mangas, cujo o comprimento pode chegar ao joelho ou ao tornozelo, preto, simples, minimalista e eternamente chique, e que permite usá-lo para diferentes eventos, com uma grande durabilidade no tempo da moda.
Durante o século XIX e inicio do século XX o vestido preto estava associado ao luto, e não era uma roupa bem vista pela alta sociedade.
Foi em 1926 que Chanel propôs um vestido que fosse versátil, durável, acessível e moderno, tornando o preto um símbolo da sofisticação, num tempo em que as mulheres usavam quase que exclusivamente para funerais.
Esta peça foi reinventada durante a década de 1950 no “NEW LOOK” por Christian Dior e nos anos 1960 por Givenchy.
Nos anos 1980, o little black dress foi uma das peças mais utilizadas pela alta sociedade, como um símbolo de elegância e desde então essa peça simples e básica se tornou líder fundamental em cada guarda-roupa, indispensável no guarda-roupa feminino como uma peça que nunca falha.
6 – Vestido Marilyn
William Travilla foi um designer de roupas para TV, cinema e teatro que tinha pouco a ver com o mundo de glitter dos desfiles, mas suas criações foram as mais sexies do mundo da moda devido ao fato de que sua musa foi Marilyn Monroe.
Foi ele quem desenhou o icônico vestido branco que se levanta por causa da ventilação do metrô que imortalizou a atriz.
Ela deixou escrito em uma nota “Querido Billy, por favor vista-me sempre. Eu te amo, Marilyn”.
A historia conta que quando Travilla começou a desenhar o vestido branco, desde que recebeu o roteiro, ele sabia que em algum ponto do filme, ele teria que fazer voar o vestido com o ar do metrô.
Isto foi conseguido com o tecido de crepe e acetato que apesar do designer não usar fibras sintéticas, tinha a textura perfeita para ser esvoaçante e manter a saia plissada.
7 – Swinging London
A minissaia foi criada pela estilista britânica Mary Quant, inspirada por um mini automóvel em 1965, embora o designer francês André Courrèges, afirmasse que a invenção dessa roupa era dele.
A minissaia, esta peça de estilo pop e revolucionário do mundo da moda já comemorou seu aniversário de 50 anos, mas nunca envelheceu.
No início mais uma provocação do que uma tendência, logo se tornou uma moda generalizada.
A estilista representou uma moda informal para jovens e seus modelos se propagaram em larga escala. Ela também promoveu um novo arquétipo de mulher jovem e magra.
A minissaia se tornou uma peça com símbolo de liberdade e o look perfeito para uma nova cultura pop, que por certo, fascinou os homens.
8 – Wrap Dress
Na década de 1970 a estilista belga Diane Von Furstemberg foi quem lançou o famoso vestido Wrap. Conhecido em inglês como “wrap dress”, esse tipo de vestido tornou-se o favorito de todas as mulheres.
Em 1976, Diane Von Furstenberg tinha vendido mais de 5 milhões de vestidos wrap.
Em 1997 relançou oficialmente esse modelo, após ter visto mulheres usando o vestido novamente.
O grande sucesso desse vestido é que ele é extremamente confortável, feminino e favorece todos diversos tipos de corpo.
Um estilo que facilmente pode ser feita a transição do dia para a noite, permitindo que a mulher que trabalha tenha um look profissional esplêndido, e também possa usar em um coquetel, jantar ou clube.
“É mais do que um vestido, é um espírito” disse Diane Von Furstenberg em entrevista ao jornal britânico The Independent.
Não importa se você é alta ou baixa, gorda ou magra ou a sua idade, este tipo de vestido realça no mesmo instante o corpo da mulher, faz parecer muito mais magra e proporciona uma beleza natural ao corpo.
9 – O Ultrasuede Roy Halston
Ultrasuede era o nome da coleção mais famosa da marca, criada a partir do tecido de mesmo nome.
O desenho que mais se identifica com o nome Halston é o vestido tipo camisa com um laço na cintura, que foi confeccionado de um material que imitava a camurça.
Seu sucesso surgiu pelas escolha das cores e o fato de que o vestido era simples, sendo possível lavar em máquinas.
O Ultrasuede foi apresentado em 1972 e se tornou um dos vestidos mais populares nos EUA nos anos 1970.
Seu estilo sexy foi adotado pelos os representantes Jet-Set da época e influenciou a moda dos anos 1990 e o estilo de Tom Ford.
10 – Silhueta Sereia
Julien MacDonald quem ressuscitou o vestido com silhueta de sereia.
Criações de Macdonald têm sido usados por Kylye Minogue, Geri Halliwell, Joely Richardson, Carmen Electra, Naomi Campbell e Shirley Bassey.
Sem dúvida, a silhueta sereia se tornou a mais usada no tapete vermelho de todo o mundo.
Lindos!!!
Cida, que bom que gostou. É um luxo, não é.
Obrigado pela visita.
QUE MARAVILHA , ESSA RETROSPECTIVA , XICO !!!!!!!
PERFEITA , A SUA PUBLICAÇÃO, QUERIDO …
BELO TRABALHO !!!!!!!!!
Daniel, obrigado pelo elogio super qualificado. Me deixa na obrigação de fazer mais e melhor. Abração
Perfeito Xico… amei a viagem no tempo a aprender mais com vc. BJS ….
Xico.. Perfeito como sempre… amei a viagem no tempo a aprender mais com vc. BJS ….
Silvia, obrigado pela visita e pelo elogio.
Viajei num tempo de sofisticação e elegância. Me fez muito bem .
pena que começou nos anos 20,poderia ter começado antes , com os vestidos da scarlett ohara etc
Que materia M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A !!! Parabéns! Você arrasou! Se possível faça mais assim.
Di Ribeiro
Obrigado pelo incentivo!
Toda semana tem matéria nova
Fico feliz que você tenha gostado
Abraço