O inglês Charles Frederick Worh é considerado o primeiro costureiro do mundo no formato atual que conhecemos.
Ele inaugurou sua Maison em 1858 na Rue de la Paix, Paris, mas foi Jeanne Lanvin em 1889 quem mais divulgou a moda francesa de luxo.
Era uma vez…
Jeanne Lanvin, a criadora da marca, nasceu em 1867 e, desde pequena, trabalhou como costureira em ateliers na celebrada Rue Faubourg Saint-Honoré.
Sem mudar de ramo, Jeanne continuou no mundo da moda, mas com um novo foco: os chapéus.
Meteoro Lanvin
Depois de ter transformado a sua chapelaria em uma maison couture, a estilista criou uma linha para crianças. Isso porque, em 1897, nasceu sua filha Marguerite Marie Blanche, primeira e eterna musa da grife.
O logo
Em 1907, Jeanne levou sua filha a um baile de gala onde as duas foram fotografadas. A imagem em questão foi imortalizada no logo da casa que esteve sempre calcada no relacionamento entre mãe e filha nutrido pelas duas.
Ao infinito e além!
Conforme o business ia crescendo, Jeanne se aventurava em cada vez mais departamentos extras: esporte, décor, peles, lingerie estavam na mira da costureira.
Cheiro de sucesso
Como pede a cartilha das maisons francesas da alta-costura, a Lanvin também teve de lançar a sua própria fragrância.
Por isso, em 1927, surgiu o Arpège – como presente de aniversário de Jeanne para sua filha.
O fim de uma era
Depois de muitos anos a frente de sua label, a diretora criativa faleceu aos 79 anos de idade.
Só em 2001 é que a grife foi comprada pela empresária filantropa Shaw Lan Wang. Ela foi a responsável por colocar Alber Elbaz no posto de diretor criativo para trazer a casa ao século 21.
O futuro
Elbaz permaneceu em seu posto por 15 anos.
Na Lanvin, quem assinou a primeira coleção da era pós-Elbaz, o Pre-Fall 2016, são os estilistas Chemena Kamali e Lucio Finale – e o belo resultado traz um tom de otimismo às fiéis clientes da label.
Agora, a cadeira de diretor criativo é de Bouchra Jarrar, uma couturier minimalista que tem tudo para transformar o estilo da marca por completo.