A peça apareceu pela primeira vez na Pérsia por volta de 600 A.C e continua nas passarelas e corpos modernos até hoje.
É uma vitoriosa sobrevivendo aos humores da moda
O Kaftan ganhou novo destaque depois que as modernas começaram a circular com os lançamentos da grife ucraniana Vita Kin, que vende suas peças na loja Colette, em Paris e na Bergdorf Goodman, em Nova Yorque.
Na década de 1950 o Kaftan tornou-se parte da cultura ocidental como elemento da moda internacional.
Foi a editora de moda Diana Vreeland quem descobriu os caftãns durante uma viagem a Marrocos.
Ela escreveu uma série de artigos sobre a peça para a Vogue e adotou a roupa em seu estilo pessoal incentivando muita gente a adotar também.
Elizabeth Taylor adotou e adorava.
Gloria Swanson também.
O Kaftan é uma túnica tradicional em Marrocos e usada em vários países de África, Ásia e Oriente Médio.
O kaftan ou caftã, nome de origem turca, surgiu na Mesopotânia há séculos. A procura pelo verdadeiro kaftan turco leva turistas até hoje à Turquia.
Foram nas décadas de sessenta e setenta que os kaftans viraram hit e começaram a ser usados por mulheres e homens.
Nos anos 1970 Yves Saint Laurent apresentou caftans na coleção em homenagem ao Marrocos e o sucesso foi internacional, colocando a peça como a preferida do jet-set da época.
Os caftans marroquinos são os mais famosos e copiados do mundo
- A túnica, com mangas largas, teve origem na Pérsia antiga e manteve-se até aos dias de hoje.
Os Kaftans usados pelos sultões otomanos eram decorados com enfeites que indicavam a sua classe social. - Em Marrocos são usados só por mulheres.
- Pode ser feito em vários tipos de tecido e seu comprimento variar entre o curto e o longo.
- Variam dos mais simples, usados no dia-a-dia, aos mais sofisticados conhecidos como takchitas, os de alta costura – alguns podem ser até bordados a ouro.