A escolha da mala
Está chegando a temporada de férias e naturalmente as viagens.
Adoro viajar, mas odeio malas.
Como viajo muito aprendi que para que o paraíso não se transforme em um inferno é fundamental escolher o tipo de mala certa.
Ela será nossa companheira fiel durante qualquer passeio e precisa ser funcional, já que vai fazer parte da programação.
Uma viagem perfeita começa na escolha da mala
O velho ditado de que pela mala se conhece o viajante faz sentido.
Uma mala desmontada ou cafona compromete quem viaja.
Até os porteiros de hotel diferenciam o portador da mala boa da esfarrapada.
Ao escolher sua mala de viagem opte pelos modelos em náilon ou lona.
São mais leves e fáceis de manter com boa aparência.
Leve sempre em consideração o peso de uma mala vazia antes de comprar.
Mala de couro, por exemplo, dura uma vida, mas pesam bem mais.
Embora uma boa mala seja mais cara, lembre-se que podem durar muitos anos, pelo menos dez anos.
Que bolsa feminina fica tanto tempo em uso?
Malas mais duras preservam melhor a bagagem, amarrotam menos as roupas.
As de nylon e couro macio, mais moles comportam maior volume de roupas.
Escolha malas com costuras duplas e sacolas com ombreiras nas alças.
O material deve ser forte. Existem no mercado malas e mochilas em materiais impermeáveis e com resistência igual ao couro.
Os modelos ideais são as malas com rodinhas e alças para carregar sem forçar a coluna.
Se a mala não tiver este recurso, adote um carrinho auxiliar.
Escolhendo a mala de viagem ideal
Importante escolher uma mala com pelo menos 4 rodinhas e que gire 360º, e que não exige força para deslocá-la.
Pense seriamente no peso da mala, quanto mais leve, mais peso líquido sobra para colocar coisas dentro sem pagar excesso de bagagem.
Pode ser uma mala flexível, semi-rígida ou rígida.
A rígida é a mais pesada de todas e, dependendo do tipo de viagem pode não ser uma boa opção, além disso, estragam com mais facilidade no manuseio descuidado dos aeroportos.
A flexível é geralmente a mais leve, mas se for frágil demais, pode rasgar com facilidade e ainda tende a molhar o conteúdo caso pegue uma chuva, por isto é importante que o tecido seja impermeável.
Por experiência própria acho a semi-flexível mais indicada para qualquer viagem.
Verifique se a mala é expansível, pois no fim de uma viagem isso pode ser essencial para encaixar compras extras.
Acho importante a presença de bolsos internos e externos. Na parte de dentro da mala é útil para guardar coisas pequenas e na externa para colocar algo que precise manusear rapidamente.
Evite as cores comuns, como o preto, pois será mais difícil a identificação ou coloque fitas coloridas ou adesivos para diferenciá-la das demais.
Para uma viagem curta, leve uma mala pequena, pois assim nem precisará despachá-la.
Se a viagem for mais longa tem que ser a média ou grande. Mas a mala grande só deve ser uma opção se for permitido despachar até 32 kg por peça, caso contrário, escolha sempre a média.
Recomendações extras
- Para viajar com uma mala pequena no interior da aeronave, não se pode levar embalagens com mais de 100 ml de qualquer líquido ou gel, nem objetos cortantes ou pontiagudos.
- Identifique-a com nome, telefone e endereço, tanto na parte de fora, quanto na parte de dentro, para o caso de extravio.
- Eu coloco no bolso interno uma relação do que tem na mala e fico com uma cópia. Pode parecer uma bobagem , mas se torna muito importante no caso de extravio. Geralmente a primeira coisa que eles perguntam é o que tem dentro da mala na hora de fazer a ocorrência.
- Na mala de mão habitue-se a levar uma troca de roupa. Eu já cheguei em Miami de noite com a mala extraviada e a única coisa “vestível” que eu tinha na minha bagagem de mão era um casaco de paetê que minha irmã pediu para trocar de tamanho na loja que ela tinha comprado, o que no meu caso não adiantava muito.
Pense muito bem no que vai levar na bagagem.
Escolha as roupas mais leves e diminua ao máximo a quantidade.
Lembre que nós brasileiros sempre colocamos as compras como uma das atrações de qualquer passeio.