Au, au amigos do Blog da Cotton.
Meu papai o Xico fez uma pesquisa para saber o que contém as rações que nós cachorrinhos comemos todos os dias.
Eu sou meia chatinha na hora do almoço, não consigo comer só a ração. Tem que vir junto franguinho desfiado cozido na água sem sal, cenourinha picada ou lasquinhas de carne cozida sem sal.
A minha veterinária falou para o papai que cenoura é bom porque limpa os meus dentes. Eu adoro!
Mas saber do que é feita a ração?
Rações animais
Tem marcas de ração que incrementam o conteúdo com outros alimentos ou remédios especificos para cada patologia canina, mas o básico que aparece nas embalagens são estes aqui listados
Do que é feita a ração?
Os produtos que aparecem nas embalagens de rações
Os termos são meio incomprensíveis e o meu papai fez uma pesquisa do que representa cada um para a escolha da ração ideal
Farinha de sub-produtos de animais
Tecido animal reciclado sem adição de pêlos, cascos, chifres, couro, esterco e conteúdo estomacal, exceto em quantidades que as boas práticas de processamento não conseguiram evitar.
Farinha de glúten de milho
É o resíduo seco da proteína do milho, depois de retirados o amido e a gordura, e da separação da fibra por um processo empregado com moagem úmida para a fabricação de amido de milho e xarope de milho. Farinha de glúten de milho é um sub-produto com baixo teor de aminoácidos essenciais. Milho moído, que contém o grão inteiro do milho, é preferível.
Carne
Carne limpa de animais abatidos restrita aos músculos esqueléticos ou da língua, diafragma, coração, ou esôfago, com ou sem gordura, tendões, pele, nervos e vasos sanguíneos. Pode ser de qualquer espécie como porcos, cabras, coelhos, e etc. Se o termo estiver acompanhado por uma espécie identificada (exemplo: peru), a carne precisa corresponder à essa espécie.
Farinha de carne e de ossos
Tecido reciclado de mamíferos (sem gordura e água), incluindo ossos, sem pêlos, cascos, chifres, couro, esterco e conteúdo estomacal. Trata-se de um sub-produto com quantidades variáveis de carne e ossos (que difere dependendo do lote) e qualidade protéica variável. Assim como na “farinha de carne”, pode conter carne oriunda de animais mortos antes do abate, animais que chegaram moribundos ao abatedouro, animais doentes ou defeituosos; ou seja, impróprios para consumo humano.
Farinha de sub-produtos
Partes limpas não-recicladas (contêm gordura e água) que não incluem carne e que são pulmões, baço, rins, cérebro, fígado, sangue, ossos, estômago e intestinos sem conteúdo.
Não pode incluir dentes, pêlos, chifres e cascos. Essa fonte de proteína pode ser mais saudável do que “farinha de carne” ou “farinha de carne e ossos” (já que vem de tecido não reciclado e de animais abatidos, em vez de vir de carcaças de animais que morreram antes do abate), mas não há maneira de saber apenas pela leitura do rótulo, quanto de cada sub-produto está incluído na ração.
Farinha de sub-produtos de frango
Partes limpas moídas e recicladas de carcaças de aves abatidas, inclui: pescoço, pés, ovos mal desenvolvidos e intestinos.
Não pode conter penas, exceto em quantidades que não podem ser evitadas com boas práticas de processamento.
A qualidade entre os lotes é bastante inconstante.
O que escolher, ração ou alimentação natural?
Existem duas opiniões totalmente diferentes: a dos fabricantes de ração a dos que são radicalmente contra a ração
Dos que são favoráveis à ração:
As pessoas favoráveis ao uso de ração industrializada afirmam que é muito difícil fornecer uma dieta equillibrada nutricionalmente utilizando alimentos feitos em casa e que, portanto, a ração oferece uma alimentação equilibrada e testada, de forma a manter o animal saudável.
Dos que são contra a ração:
As pessoas contrárias ao uso de ração dizem que tudo foi excessivamente cozido e, portanto, durante o processo de industrialização, perdeu suas propriedades nutricionais. Também afirmam que a ração é um alimento monótono e que o cão gosta de variar o cardápio, variação essa que a alimentação natural proporciona. Ainda há o argumento que o cão, como descendete do lobo, não precisa de carboidrato (farinhas, principalmente) e sim de proteína (carne) e que a ração industrializada não oferece proteína animal suficiente para a adequada nutrição do animal.