Como economizar comprando
O preço de uma roupa nem sempre tem o valor definido pelo que se paga por ela e sim pelas possibilidades que oferecem e as inúmeras repetições durante a estação. O uso ou não das peças é que fará o preço virar barato ou muito caro.
Manual do bom investimento
- Comprar roupas deve ser um ato divertido, mas responsável. Acima de tudo é um negócio que envolve dinheiro, tempo e utilidade. Consumo não é religião e nem psicanálise. Usar as compras como fuga não soluciona nem a cabeça e nem o corpo.
- Saia de casa sabendo o que você precisa: os apelos são muitos. Procure o que é de fato melhor para você.
- Para começar, não se torne escrava da moda. A imagem de cada um deve ser um reflexo da personalidade e estilo de vida. Um depoimento pessoal.
- Invista em qualidade, nunca em quantidade.
- Se o salário é pequeno não desanime. Esperteza pode valer mais que dinheiro. Aproveite as liquidações dos melhores estilistas e das grifes de luxo. Elas garantem toques de classe e modernidade no armário. Lojas de ponta de estoque são também boas alternativas.
- Aprenda a distinguir entre modismo passageiro – onde o investimento deve ser menor da tendência mais permanente, que vale o que se paga a mais.
- Cada roupa deve convencer completamente. Na dúvida não compre.
- Quanto mais clara ou viva a cor, mais qualidade deve ter o tecido e a confecção.
- Compre o tamanho real, e não o que gostaria de ter.
- Nunca se condicione pelo preço. Se a roupa reúne as condições que busca, vale a pena. Caso contrário, não vale nada.
Vestindo da maneira que se vive
- Se na hora “H” o guarda-roupa não oferece alternativas, não se desepere. Isto acontece com 98% das mulheres. É o famoso “não tenho nada para vestir”
- A razão disto é porque há um desequilíbrio entre o estilo de vida e o de vestir. Sempre “falta algo” quando a roupa é incorreta para as necessidades de cada um na vida diária.
- De nada adianta ter saias, calças e blusas, lindas e modernas, mas que não se coordenam no estilo e cores ou inadequadas para o ambiente onde passa a maior parte do tempo.
- Para calcular as necessidades exatas do armário, assinale o tempo que dedica a cada atividade. Para as categorias que gasta mais horas, o investimento precisa ser maior em roupas direcionadas para a atividade.
- Se a profissão ocupa a maior parte do dia, o ideal são as roupas neutras. Ao contrário, quem passa muito em casa ou tem vida social intensa deve se preocupar com visual adequado para estas situações.
- Calcule quanto por cento de tempo passa vestida para o trabalho, (meia jornada ou jornada completa) desfrutando do lazer com peças confortáveis e da vida social, que exige muitas trocas de roupas, em função do grupo ser quase sempre o mesmo.
- Avalie quantas noites sai para badalar e aonde vai, no cinema, restaurante, dançar. Cada cenário exige uma produção adequada.
- Analise se na hora de lazer desfruta na cidade, na vida noturna ou ar-livre.
- Estudos (se ainda trabalha, calcule quanto tempo destina a cada atividade).
- Casa e família (compras, cozinha, limpeza, filhos).
- Tempo livre (leitura, cinema, hobby, diversão).
- Esportes
- Atividades sociais (amigos, festas, restaurante, bares).
Na hora da compra:
- Escolha peças básicas em cores e modelagens neutras, bom acabamento e de preferência forradas com tecido macio.
- Peças separadas devem ser de cores e estilos coordenáveis. Peças inteiras, como macacões e vestidos, podem ser coloridas ou estampadas, por não exigir combinação.
- Opte por roupas de corte impecável em tecido de qualidade que não se deformam e sobrevivem intacta muitas temporadas.
- Escolha tecidos de meia- estação, permitido praticamente para todo o ano (lã fria, malha, gabardina, algodão, sedas) tecidos inteligentes (as microfibras), fibras naturais ou mescladas com sintéticas.
- Fuja das extravagâncias, cortes exagerados, roupas no último grito da moda ou vanguardas, exclusivas para as “fashion victims” (vítimas da moda).
- Amassados, só quando já faz parte da proposta da roupa, caso contrário, evite os tecidos que amassam quando e onde não devem. Para testar se o tecido amassa muito, aperte-o rapidamente tentando marcar um vinco. Se o vinco marcar permanente, o tecido amassa com facilidade.
- No provador, não se limite a parar como uma estátua. Se possível, caminhe na loja, sente-se, teste a versatilidade com os movimentos que vai precisar da roupa. É a maneira de avaliar se a peça é confortável, se não pinica e se acompanha nosso ritmo sem prender em nenhum ponto.
- Não deixe de avaliar o lado interno da roupa, para ver se o preço está justificado. Comprove a qualidade e acabamento de forros, bolsos, botões e cáseas. Se precisar retoques ou reformas, certifique-se se a loja tem mão-de-obra especializada para entregar a roupa perfeita.
- Para uma roupa se manter sempre com uma boa aparência, mesmo depois de muito uso, é fundamental que tenha uma manutenção fácil. Lavagem a seco ou processos complicados de limpeza, acabam tornando mais cara à manutenção que o preço de compra.
- Pergunte o preço antes de experimentar. Se gostar, vai ser difícil desistir.
- Jamais leve uma roupa que não tenha experimentado com bastante atenção, pois esta á a única maneira de perceber eventuais defeitos.
Excelentes dicas, Xico, para compras conscientes e saudáveis.
Tatiana, muito obrigado. Fico feliz que você me visita sempre. Beijão
Dicas valiosas!
Cleonice, obrigado pelo elogio e visita!