A história do cinema está cheio de vestidos cinematográficos.

Na temporada internacional para o verão 2018 os estilistas mais descolados recuperaram alguns “figurinos inesquecíveis” em clima total de “remake”

Sessão Dupla

Scarlet O’ Hara, a heroína de ” O Vento Levou” (1939)

A que fez um lindo vestido com cortinas de veludo, usou um modelo em vermelho que superou as agruras da Guerra de Secessão e inspirou as irmãs Kate e Laura Mulleavy, da Rodarte, que atualizaram o vestido preferido de Rhett (Clark Gable).

Carrie Fisher , a princesa de “Guerra nas Estrelas” (1977)

Quarenta anos depois da estreia do primeiro filme da saga “Guerra nas estrelas”, a estilista Phoebe Philo para Celine, criou uma toga branca com referência no figurino da Princesa Leia, para a coleção de caráter minimalista.

Melanie Griffith, a poderosa em “Uma secretária de futuro” (1988)

Romper as regras e arriscar as vezes é tão necessário quanto respirar.

O mantra repetido pela heroína do filme, Tess McGill pode servir também para Demna Gvasalia, diretor criativo da Balmain que arriscou com roupas em formato de “T” com os mesmos ombros poderosos da gabardine vestida pela personagem de Melanie Griffit no filme.

Elizabeth Taylor, a ingênua de “Little Womans” (1949)

 

Explorar os limites da inocência é um argumento protagonista no trabalho de Alessandro Michele para a Gucci, que parece ter tomado emprestado esta ingenuidade da personagem Amy March, interpretada por Elizabeth Taylor.

Este clássico juvenil, mil vezes adaptados pelo cinema, nunca perdeu a frescura da imagem feminista.

Whoopi Golberg , a abolicionista de “A Cor Púrpura” (1985)

O tormentoso relato de sobrevivência  na América abolicionista do inicio do século XX das cinco mulheres protagonistas de “A Cor Púrpura” parece ter inspirado Erdem Moralioglu em roupas românticas com um certo lirismo histórico.

Marilyn Monroe, a sexy de “O Pecado Mora ao Lado) (1955)

Nem Marilyn poderia imaginar que alguns segundos na tela com um vestido plissado branco pudesse inspirar a tanta gente.

Jeremy  Scott ressuscitou este vestido mitológico (que em 2011 foi vendido por mais de cinco milhões de dólares) na sua ultima coleção para Moschino 2017 em forma de bonecas de papel (paper doll).

Jane Russel, a valente de “Calamity Jane” (1948)

A conquista do oeste selvagem foi feito por homens valentes e pela personagem vivida por Jane Russel no filme “Cara Pálida”  onde vestia jaquetas de estilo Navajo quase iguais as sugeridas pela Rodarte, reformulada com tachas e franjas que também homenageia Elvis Presley na fase Las Vegas, nos anos 1970

Debbie Reynolds, a flapper girl de “Cantando na Chuva” (1952)

Sessenta e cinco anos depois, este filme mágico ainda inspira a moda.

E como os musicais voltaram a moda (LaLaLa Dance) o estilista Tomas Maier confeccionou em couro um vestido que lembra em textura e cor as capas de chuvas que muito dançaram no corpo do par romântico no filme.

Esther Williams, a atleta de “A Filha de Netuno” (1949)

A MiuMiu trouxe para a passarela uma primavera retrô lembrando os filmes e o figurino da estrela aquática Esther Williams em um contagioso estilo pin-up, com espaço para estampados tropicais, maiôs comportados e toucas de banho chamativas.

Kim Novak, a misteriosa de “Vertigo” (Um Corpo Que Cai- 1958)

Não é nenhum segredo que Alfred Hitchcock controlava até o ultimo detalhe de suas películas com uma atenção especial ao figurino.

Todas as roupas faziam parte da retórica.

A personagem enigmática de Kim Novak recebeu uma interpretação do estilista Felipe Oliveira para a Lacoste no impecável mantô branco.

Xico Gonçalves
Xico Gonçalves
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